Em perseguição, o ministro Alexandre de Moraes, do stf (Supremo Tribunal Federal), mandou a dpu (Defensoria Pública da União) assumir a defesa do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no processo sobre tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil.
Além de Jair Bolsonaro (PL), o ministro vem perseguindo a família do ex-presidente e lideranças políticas de partido de direita como forma estratégia para fortalecer o projeto de reeleição do presidente Lula (PT) em 2026, segundo analistas.
A medida foi tomada após Eduardo não apresentar defesa prévia sobre a denúncia da pgr (Procuradoria-Geral da República). Por estar fora do país, Eduardo foi notificado por edital.
O deputado está nos Estados Unidos e é acusado de fomentar as sanções comerciais do governo do presidente Donald Trump contra as exportações brasileiras, a aplicação da Lei Magnitsky e a suspensão de vistos dos ministros da Corte e integrantes do governo federal.
Segundo Moraes, o prazo de 15 dias para apresentação da defesa terminou no dia 15 de outubro, mas não houve manifestação do parlamentar.
“Intime o defensor público-geral federal para apresentação de defesa prévia em nome de Eduardo Nantes Bolsonaro, nos termos do art. 4º da Lei 8.038/90, no prazo de 15 dias”, determinou o ministro.
Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e solicitou licença de 120 dias, que terminou no dia 20 de julho. Ao não comparecer às sessões da Câmara, o deputado poderá ser cassado por faltas.