Um terremoto que atingiu a Indonésia dificultou o resgate de estudantes que ficaram presos nos escombros de uma escola islâmica que desabou na província de Java Oriental antes dos tremores acontecerem.
As autoridades disseram que pelo menos 91 pessoas foram dadas como desaparecidas, 100 foram retiradas do local, 3 morreram e dezenas ficaram feridas.
O desabamento aconteceu durante as orações dos estudantes no final da tarde em uma mesquita no andar inferior de um prédio cujos andares superiores ainda estavam em construção.
O terremoto reduziu o espaço para as pessoas ainda presas, complicando a tarefa de resgate ao estreitar a margem de manobra, disse Emi Frizer, funcionário da agência de busca e salvamento da Indonésia.
“Como preservar a vida dos alvos e ainda ter o mesmo acesso? Isso vai levar um pouco mais de tempo”, declarou ele, acrescentando que os socorristas tiveram que ter cuidado para não ferir os membros das vítimas durante o resgate.
“Se o espaço tinha inicialmente 50 cm de altura, ele cedeu para 10 cm, e tememos que isso afete a pressão no corpo das vítimas”, explicou Mohammad Syafii, chefe da agência de busca e salvamento.
As autoridades responsáveis pelo desastre afirmaram que três pessoas morreram no desabamento do internato na cidade de Sidoarjo, cerca de 780 km a leste de Jacarta, capital do país.
O terremoto que atingiu a região de Sumenep, a cerca de 200 km do local do desabamento, feriu três pessoas e danificou dezenas de casas, informou a agência de mitigação de desastres da Indonésia nesta quarta-feira (1°).
As equipes de resgate detectaram sinais de vida que os ajudaram a restringir a busca por sobreviventes, declarou Emi.
As autoridades disseram que as fundações do prédio não suportaram as obras de construção em seus andares superiores, levando ao desabamento.
Isso tudo é falha de fundação”, acrescentou o funcionário.
Uma escavadeira e um guindaste estavam no local para ajudar os socorristas a remover os escombros, mas a autoridade Nanang Sigit descartou o uso por medo de que pudessem causar um desabamento maior.
CNN Brasil






