De acordo com a agência Bloomberg, a proposta foi feita no início de setembro, após os Estados Unidos iniciarem ações militares contra o tráfico no Caribe.
Segundo a publicação, Maduro tem buscado retomar as negociações com a Casa Branca e poderia colaborar na procura pelos chefes do grupo. O venezuelano enviou uma carta a Trump, pedindo diálogo para diminuir a tensão entre os dois países.
O documento foi enviado no dia 6 de setembro, quatro dias depois do primeiro ataque dos EUA a uma embarcação venezuelana que, segundo Trump, transportava traficantes de drogas.
No texto, Maduro nega as alegações dos EUA de que a Venezuela desempenhe um papel importante no tráfico de drogas e destaque que apenas 5% das drogas produzidas na Colômbia são enviadas através da Venezuela.
"Presidente, espero que juntos possamos derrotar as falsidades que têm manchado nosso relacionamento, que deve ser histórico e pacífico", escreveu Maduro na carta.
Maduro também alega que os EUA esperam tirá-lo do poder, algo que é negado por Trump, embora seu governo tenha dobrado para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem o presidente venezuelano à prisão.