Mato Grosso do Sul

Águas Guariroba registra avanços históricos no abastecimento

Concessionária atualiza e estabelece informações corretas sobre os níveis de cobertura na Capital






Em março de 2024, o Ranking do Saneamento do Instituto Trata Brasil divulgou que Campo Grande havia alcançado a 2ª posição entre as capitais com os melhores índices de saneamento do país. Ao saltar do 26º para o 17º lugar no ranking dos 20 municípios no saneamento, a capital sul-mato-grossense só ficava atrás de São Paulo.

Praticamente a cidade toda é abastecida com água tratada, com um índice de cobertura de 99,98% no ano passado. Agora, mais um registro alvissareiro: em 2025, os campo-grandenses sacramentam um aumento de 18% para 94% de pessoas com saneamento em 25 anos. A marca é das mais expressivas, retrata o excelente desempenho da concessionária responsável pelo abastecimento local, a Águas Guariroba.

Esses números demonstram mais do que a superação de previsões, porque servem também para desfazer informações equivocadas, como as que foram pinçadas num levantamento da Trata Brasil, Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) que estuda o quadro do saneamento básico no País. A Oscip divulgou que a média de cobertura em abastecimento havia reduzido na cidade, sem informar que houve mudança na metodologia de apuração.

A Águas Guariroba traz a informação correta à sociedade. Explica que as mudanças de metodologia, premissas e na base de dados utilizada pelo Instituto Trata Brasil impactaram significativamente nos resultados do ranking, principalmente no índice de perdas de água na distribuição. Sobre a cobertura do abastecimento de água, a concessionária esclarece que 100% da área urbana do município tem acesso a água tratada. Porém, o estudo engloba a população residente na zona rural, que não está inclusa no contrato estabelecido com a prefeitura.

ESGOTAMENTO

Com relação à cobertura de esgoto – acrescenta a Águas Guariroba -, o estudo leva em consideração o esgoto gerado a partir da quantidade de água distribuída. “No entanto, nem toda água distribuída na cidade torna-se esgoto. Por exemplo, a água usada para lavagem de calçadas, que vai direto para a rede de drenagem, além de outra grande quantidade que é absorvida pelo solo”. A concessionária reforça que 100% do esgoto coletado em Campo Grande tem tratamento.

De 2019 a 2023, a média de investimento das capitais do Brasil em saneamento foi de R$ 130,05 por habitante. Campo Grande investiu um volume 50% maior, chegando a R$ 195,31 por habitante, um total de R$ 877 milhões. Com esses números e o esclarecimento técnico, não restam dúvidas sobre o histórico alcance dos níveis de abastecimento de água e esgoto gerenciados pela concessionária de Campo Grande.