Policial

Padrasto é preso após espancar menino de 3 anos em Dourados

Criança permanece sob observação. Padrasto usava tornozeleira eletrônica após deixar a prisão há três meses






Um menino de apenas 3 anos está internado em observação na UPA de Dourados, a 251 km de Campo Grande, após ter sido brutalmente agredido pelo próprio padrasto. A prisão ocorreu na noite desta terça-feira (10), quando a Guarda Municipal foi acionada por uma denúncia da mãe, que encontrou o filho com múltiplos hematomas nas costas, rosto e cabeça.

Segundo relatos, a mulher havia deixado o filho com o padrasto durante seu expediente em uma clínica médica central, das 6h30 às 17h30. Ao retornar para casa, no bairro Jardim João Paulo II, foi recebida com a imagem dramática do menino ferido. Inicialmente, o padrasto tentou justificar dizendo que a criança havia caído, mas acabou confessando ter agredido o menino com “umas palmadas”.

Mulher sai para trabalhar e filho de 3 anos é espancado pelo padrasto
Hematomas nas costas de menino  espancado pelo padrasto (Foto: Direto das Ruas)

O agressor, que havia saído do presídio há três meses e estava com tornozeleira eletrônica por monitoramento judicial, ainda tentou impedir a mãe de levar a criança para atendimento médico. Ele foi localizado em flagrante, com ajuda do rastreamento da tornozeleira, no bairro Jóquei Clube, região leste da cidade.

Levado à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac), ele foi autuado por lesão corporal grave e permanece detido. O padrasto cumpre pena por tráfico de drogas e, conforme apurou o Campo Grande News, sofre de tuberculose. Por precaução, o menino passará por exames para verificar possível contágio da doença.

 

 

 

Mulher sai para trabalhar e filho de 3 anos é espancado pelo padrasto
Lesão no rosto da criança de 3 anos, causada por espancamento (Foto: Direto das ruas)

 

A polícia não divulgou o nome do acusado, em cumprimento à legislação que protege a identidade de menores envolvidos em casos de violência. A mãe, que já buscava vaga em um centro de educação infantil municipal para o filho, permanece em estado de choque e acompanha o tratamento na UPA com o apoio de familiares.