Como revelou a Gazeta Esportiva, dois fatores afastavam Depay do Corinthians: a alta pedida salarial do holandês e o escândalo envolvendo a Esportes da Sorte, cuja verba seria utilizada para viabilizar a contratação do atleta.
O vínculo firmado com a casa de apostas prevê que a Esportes da Sorte irá destinar R$ 57 milhões para a contratação de um nome de peso, que entregue retorno técnico e midiático. Porém, a empresa foi citada na operação Integration, da Polícia Civil de Pernambuco, contra uma quadrilha suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. Assim, o clube teme que a patrocinadora tenha os cofres bloqueados e não consiga arcar com o compromisso.
O Corinthians, contudo, conta com uma cláusula estipulada no contrato assinado entre as partes caso haja quebra de contrato. A diretoria sabe que, se houver qualquer problema com a patrocinadora, ela terá que arcar com um quantia pela rescisão e, assim, o clube não deixaria de receber.
Além disso, dirigentes do clube acreditam que, caso o Timão perca o patrocinador, conseguiria um outro de maneira rápida.
Depay, por sua vez, como contraproposta ao que o Corinthians o ofereceu, pretende receber lucro em cima das ações de marketing que o clube fará com ele. Esta seria uma das formas de compensar o alto salário que o Timão não reúne condições de pagar.
A proposta inicial do clube alvinegro por Memphis Depay é de duas temporadas e envolve cerca de R$ 60 milhões. O atleta, além de defender a seleção da Holanda, já atuou por grandes times em sua carreira, como o PSV, Manchester United, Lyon, Barcelona e Atlético de Madrid.
Na última janela de transferências, o clube trouxe sete reforços: Hugo Souza, André Ramalho, Alex Santana, Charles, José Martínez, Talles Magno e Héctor Hernández.