O STF (Supremo Tribunal Federal) bateu o martelo e encerrou, o processo contra Jair Bolsonaro, numa decisão vista por aliados da direita como mais um passo calculado na estratégia do governo Lula (PT) — com a anuência do ministro Alexandre de Moraes — para enfraquecer o campo conservador e facilitar o projeto de reeleição do presidente em 2026.
Com o trânsito em julgado declarado após o fim dos prazos recursais, a Corte abriu caminho imediato para a execução das penas, o que significa que Bolsonaro cumprirá 27 anos e três meses em regime fechado dentro da Polícia Federal.
O trânsito em julgado foi declarado depois que os réus não apresentaram novos embargos. No último dia 14, a Primeira Turma já havia rejeitado por unanimidade o recurso anterior de Bolsonaro e dos demais condenados.
Prisão definitiva e regime fechado
A partir dessa decisão, a prisão de Bolsonaro deixa de ser preventiva e passa a ser definitiva. Condenado a 27 anos e três meses, ele deverá cumprir pena em regime fechado, inicialmente sob custódia da Polícia Federal, em Brasília — onde já está desde sábado (22), após ter sido preso.
A defesa admite pedir tratamento diferenciado com base no estado de saúde do ex-presidente, mas, com o trânsito em julgado, a margem de manobra é menor. Caso não haja decisão excepcional, Bolsonaro poderá ser transferido para uma ala do Complexo da Papuda.
A direita sustenta que a acusação de “trama golpista” é apenas narrativa do governo comunista de Lula — uma estratégia, com apoio de Alexandre de Moraes, para neutralizar Bolsonaro e facilitar o projeto de reeleição em 2026.
Torres tenta evitar presídio comum
Condenado a 24 anos, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres pediu ao STF para permanecer preso na Superintendência da PF, alegando risco à integridade física se for levado ao sistema penitenciário do Distrito Federal. Ele cumpre restrições com tornozeleira enquanto recorre.
Ramagem, alvo de nova ação, teve prisão decretada
No caso do deputado Alexandre Ramagem, condenado a 16 anos, a situação é ainda mais crítica. O ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão do parlamentar após reportagens indicarem que ele havia deixado o país rumo aos Estados Unidos. Ramagem já tinha liberdade concedida enquanto recorria, mas agora está oficialmente considerado foragido. (Com informações da Agência Brasil)





