Uma briga por uma vaga de estacionamento terminou com agressões físicas, ameaça de morte e um servidor público desmaiado na tarde de terça-feira (28/10), no prédio do Centro Cultural José Octávio Guizzo, localizado na Rua 26 de Agosto, na região central de Campo Grande.

O conflito envolveu um professor da rede municipal e um contador que presta serviços ao órgão. Segundo o boletim de ocorrência, a confusão começou por volta das 14h30, quando o contabilista reclamou que o educador teria estacionado em uma vaga que ele costuma usar.

Em vídeos gravados pela própria vítima, é possível ouvir o professor dizendo: “Você poderia tirar o carro, porque eu preciso sair. Afinal de contas, você chegou atrasado. A vaga não é sua.” Em seguida, o professor parte para cima do homem, arranca o celular das mãos dele e inicia uma sequência de agressões.

De acordo com o relato do contabilista, ele foi derrubado no chão, enforcado e atingido com socos e joelhadas na região do tórax, ficando sem ar e perdendo a consciência momentaneamente. Ele sofreu uma lesão na cabeça e fortes dores pelo corpo.

Durante a briga, o agressor ainda o ameaçou de morte, frase registrada no vídeo: “Eu falei pra você ir embora, você escutou o que eu falei aquela hora? Você teve sorte de eu não te matar.”

O Corpo de Bombeiros foi acionado e encaminhou a vítima ao Prontomed, onde recebeu atendimento médico e ficou em observação.

O professor foi detido e levado à Depac Cepol, onde confirmou ter se envolvido na briga, mas alegou que apenas reagiu porque estava sendo filmado. Segundo sua versão, o contabilista teria tentado provocá-lo e partir para a agressão, momento em que ele “reagiu para se defender”.

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e ameaça, e será investigado pela Polícia Civil.

Fontes do órgão informaram que a Prefeitura deve abrir procedimento interno para apurar o comportamento do servidor, que poderá responder também administrativamente.

A vítima foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros Militar e encaminhada ao Prontomed para atendimento médico.

O autor foi conduzido à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol. O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e ameaça.