O Botafogo encaminhou, na noite desta quinta-feira, a contratação de Danilo, do Nottingham Forest. O clube se movimentou menos de 48 horas após a despedida de Gregore, que deixou o Alvinegro rumo ao Al-Rayyan, do Catar.

Originalmente, o volante não queria defender o Botafogo, mas o técnico Davide Ancelotti teve papel importante no desenrolar da negociação.

Uma conversa direta entre o italiano e o volante foi primordial para que Danilo mudasse de ideia. O receio inicial do jogador com a vinda para o Botafogo era relacionado à identificação que tem com o Palmeiras, clube que o revelou para o futebol.

Botafogo e Forest estavam entendidos há dias. O estafe do jogador também havia gostado do projeto apresentado pelo clube carioca, mas faltava o aval do volante. Davide Ancelotti ligou diretamente para Danilo na tarde de quinta-feira e conversou com o volante sobre projeto de carreira e qual era o plano em que ele pretendia utilizá-lo no Alvinegro.

A conversa fez toda a diferença para Danilo mudar de ideia. Ele continua respeitando a identificação que sente pelo Palmeiras, mas entende que o Botafogo é o passo certo para a carreira.

O técnico do Botafogo deu o empurrão necessário para que o clube fosse ao mercado buscar uma reposição para Gregore. A primeira postura do Alvinegro foi de cautela e satisfação com as opções internas - uma delas Allan, com quem Davide Ancelotti já havia trabalhado no Napoli e no Everton.

Com o aval do italiano, o clube avançou nas tratativas com o jogador, que era considerado o foco do Botafogo no mercado para suprir a ausência de Gregore. Há um entendimento de valores entre o Alvinegro, o Nottingham Forest e o estafe de Danilo, e a situação é dada como encaminhada pelas partes.

O Alvinegro pagará, entre bônus, metas e valor fixo, 22 milhões de euros (R$ 142 milhões) pelo volante de 24 anos. A tendência é que o atleta assine um contrato de quatro anos com o clube carioca.

O vínculo será apenas com o Botafogo, sem qualquer ligação com o Lyon - clube da Eagle Football, rede multi-clubes de John Textor, que se aproximou da contratação inicialmente. O negócio com os franceses caiu por terra devido a limitações sobre a folha salarial e o orçamento do Lyon. (ge)