O desembargador José Ale Ahmad Netto negou Habeas Corpus e manteve preso o ex-vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB). Ele foi preso pela segunda vez na última quinta-feira (5), acusado de lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Ele está detido desde quinta-feira passada (5), quando o Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) deflagrou a 4ª Fase da Operação Tromper, que aponta o tucano como o chefe do esquema que desviou milhões dos cofres públicos de Sidrolândia, quando atuou como secretário de Fazenda durante a gestão da sogra, a ex-prefeita Vanda Camilo.
A decisão liminar é provisória e o pedido seguirá para análise da 2ª Câmara Criminal.
Em sua decisão, o magistrado ainda pede a ‘opinião’ do juiz de 1º grau de Sidrolândia, responsável pela Tromper. “Dessa forma, sem prejuízo do pronunciamento de mérito a ser proferido no momento oportuno, indefiro a liminar pleiteada. Solicitem-se informações à origem“.
Assim, também permanecem presos o assessor de Claudinho, Carmo Name Júnior e o empreiteiro Cleiton Nonato Correia, da GC Obras. Além deles, o empresário Uverton Macedo da Silva está preso desde o fim de outubro.
O Gaeco aponta o político do PSDB como o ‘chefe’ do esquema. Ele foi secretário de Fazenda no município, durante gestão da sogra, a ex-prefeita Vanda Camilo. (Com informações do Midiamax)