Faleceu nesta quinta-feira (6), na cidade de Juína, em Mato Grosso, o jornalista Jackson Nogueira Sobrinho, aos 55 anos.
Ele enfrentava um quadro grave de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma doença neurodegenerativa que afeta os neurônios motores responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo.
Desde julho do ano passado, Jackson estava sob os cuidados das irmãs, Flávia e Sheila, que residem em Juína. Em janeiro deste ano, devido ao agravamento da doença e à dificuldade de respirar, precisou ser internado.
A morte do profissional foi confirmada por sua irmã, Flávia, que revelou que ele estava internado no Hospital São Lucas, em Juína.
Jackson Nogueira construiu uma trajetória sólida e admirada no jornalismo. Ele iniciou sua carreira em Campo Grande (MS), na década de 1990, atuando na Rádio Educação Rural e, posteriormente, na Rádio e TV Educativa.
Sua experiência o levou a ocupar cargos de destaque, como editor do Jornal Primeira Hora e diretor da TV Assembleia de Mato Grosso do Sul. Ele também acumulava uma sólida formação acadêmica, sendo pós-graduado em Gestão Estratégica de Marketing pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).
Jackson foi coordenador de jornalismo do Grupo Capital de Comunicação, que inclui o portal Página Brazil e cinco emissoras de rádio no Estado. Atuou como chefe de reportagem da TV Guanandi, em 2020, e como diretor da Empresa Conjuntura Comunicação e Marketing. Até o fim de 2024, integrou a equipe do jornal Folha de Campo Grande.
Atuação na política
Na área política, Jackson também deixou sua marca. Foi assessor de imprensa do diretório municipal do PDT de Campo Grande, durante a gestão do ex-prefeito João Leite Schmidt.
Reconhecimento profissional
Em abril de 2018, Jackson Nogueira foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Campo Grande, por indicação do vereador João César Mattogrosso, durante uma solenidade alusiva ao Dia do Jornalista. A cerimônia destacou sua trajetória e o impacto positivo de sua atuação, ao lado de outros profissionais de grande relevância para a sociedade.
Jackson Nogueira deixa a filha, Juliana Nogueira, advogada, além de irmãs, sobrinhos e uma legião de amigos e colegas que reconhecem sua contribuição ao jornalismo e à sociedade.
A perda de Jackson deixa uma lacuna significativa no meio jornalístico e político, refletindo a importância de seu trabalho e a admiração que conquistou ao longo dos anos.
