Esportes

Cruzeiro quer Leonardo Jardim e oferece dois anos de contrato

Clube mineiro segue na busca por treinador após a demissão de Fernando Diniz






O Cruzeiro ofereceu dois anos de contrato para o técnico português Leonardo Jardim, de 50 anos. O clube mineiro tenta a liberação antecipada do treinador nos Emirados Árabes.

O treinador negocia com o Al Ain a liberação imediata, mas vai comandar a equipe no jogo do campeonato local nesta quinta-feira, às 10h15 (de Brasília), contra o Khor Fakkan. O Al Ain está em quarto lugar, vencendo apenas um dos últimos seis jogos.

ardim foi apresentado ao projeto do Cruzeiro e deu uma sinalização positiva ao clube mineiro sobre o que foi mostrado. Entretanto, ainda não há um acordo fechado.

O contrato do treinador com o Al Ain termina no fim do ano. O clube árabe ainda tem jogo contra o Al Rayyan, do Catar, na segunda, pela Champions League asiática. Jardim também deverá comandar o time.

Leonardo Jardim tem 50 anos, é venezuelano e filho de imigrantes portugueses. Ele nunca atuou profissionalmente como jogador e iniciou a carreira de técnico aos 27 anos, dirigindo a equipe do Camacha, onde ficou por cerca de três anos.

Em 2011, Jardim trabalhou no Braga, terminando o Campeonato Português em terceiro lugar, naquela temporada. Depois comandou Olympiacos, dá Grécia, foi vice-campeão português com o Sporting, e venceu o Campeonato Francês com o Mônaco, em 2017, sendo semifinalista da Champions League, antes de trabalhar em equipes do mundo árabe.

Assim, se conseguir acertar com Leonardo Jardim, o Cruzeiro só terá o técnico na próxima semana e, provavelmente, para o clássico com o Atlético-MG. Enquanto isso, o time será comandado por Wesley Carvalho, interino do clube, nos próximos três jogos (contra Itabirito, nesta quinta; Uberlândia, domingo; e América-MG na quarta).

A oferta do Cruzeiro em termos de tempo contratual é semelhante à discutida com Renato Gaúcho. São dois anos de contrato, com possibilidade de ampliação por mais uma temporada, numa cláusula a ser incluída no contrato.

Depois de não acertar com Renato Gaúcho, o clube abriu o leque de possibilidades para treinadores estrangeiros. Fez contato com Luís Castro, mas o treinador sinalizou que não tem desejo de voltar ao Brasil neste momento. Carlos Carvalhal indicou que também não deixará o Braga. (Com ge)