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Biden condena ataque russo no Natal e ordena envio de armas a Ucrânia

"O objetivo deste ataque ultrajante foi cortar o acesso do povo ucraniano ao calor e à eletricidade durante o inverno e comprometer a segurança de sua rede", disse o presidente dos EUA em um comunicado






O presidente dos Estados Unidos Joe Biden disse nesta quarta-feira (25) que pediu para Departamento de Defesa dos EUA continuar com o aumento de entregas de armas à Ucrânia após condenar o ataque russo contra o sistema energético ucraniano no dia de Natal. Ele também disse que a Rússia não está pronta para atacar.

“O objetivo deste ataque ultrajante foi cortar o acesso do povo ucraniano ao calor e à eletricidade durante o inverno e comprometer a segurança de sua rede”, disse Biden em um comunicado.

A Rússia atacou o sistema energético da Ucrânia e algumas cidades com mísseis balísticos, além de drones na quarta-feira, disse a Ucrânia. Desde a invasão russa em 2022, Washington já comprometeu US$ 175 bilhões em ajuda para Kiev.

Entenda a Guerra entre Rússia e Ucrânia

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022 e entrou no território por três frentes: pela fronteira russa, pela Crimeia e por Belarus, país forte aliado do Kremlin. Forças leais ao presidente Vladimir Putin conseguiram avanços significativos nos primeiros dias, mas os ucranianos conseguiram manter o controle de Kiev, ainda que a cidade também tenha sido atacada. A invasão foi criticada internacionalmente e o Kremlin foi alvo de sanções econômicas do Ocidente.

Em outubro de 2024, após milhares de mortos, a guerra na Ucrânia entrou no que analistas descrevem como o momento mais perigoso até agora.

 

As tensões se elevaram quando o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário durante um ataque em solo ucraniano. O projétil carregou ogivas convencionais, mas é capaz de levar material nuclear.

O lançamento aconteceu após a Ucrânia fazer uma ofensiva dentro do território russo usando armamentos fabricados por potências ocidentais, como os Estados Unidos, o Reino Unido e a França.

A inteligência ocidental denuncia que a Rússia está usando tropas da Coreia do Norte no conflito na Ucrânia. Moscou e Pyongyang não negam, nem confirmam o relato.

O presidente Vladimir Putin, que substituiu seu ministro da Defesa em maio, disse que as forças russas estão avançando muito mais efetivamente – e que a Rússia alcançará todos os seus objetivos na Ucrânia, embora ele não tenha dado detalhes.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse acreditar que os principais objetivos de Putin são ocupar toda a região de Donbass, abrangendo as regiões de Donetsk e Luhansk, e expulsar as tropas ucranianas da região de Kursk, na Rússia, das quais controlam partes desde agosto.

 

 

 

CNN Brasil