Geral

Rogério Alexandre Zanetti: a arte de contar histórias em todas as linguagens

Com 34 anos de carreira, o jornalista sul-mato-grossense constrói uma trajetória sólida entre redações, assessorias e narrativas que atravessam o tempo






Rogério Alexandre Zanetti, hoje com 57 anos, sempre soube que seria jornalista. Nascido em Dourados e criado em Nova Andradina, no sul do Mato Grosso do Sul, cresceu entre papéis, desenhos e livros e, desde a infância, tinha uma relação intensa com a criatividade, sendo ele quem desenhava os tapetes de Corpus Christi e copiava com facilidade os traços de Henfil, um de seus primeiros ídolos. “Com 11 anos, eu já queria ser como ele, desde escrever até desenhar”.

Aos 18, deixou o interior e foi para Campo Grande com um objetivo claro: transformar aquela vocação em profissão. Sua entrada no jornalismo coincidiu com um período de transição tecnológica, e Rogério começou no tempo do papel colado à mão, das pranchetas e régua de cálculo, acompanhando de perto a chegada das ferramentas digitais. Atuou como diagramador, chargista, redator, locutor e produtor, experimentando cada canto do jornalismo. Essa multiplicidade de habilidades o transformou em um profissional versátil, sempre pronto a aprender com a prática. “Fiz uso do PageMaker desde os primórdios, depois passei por Corel Draw, Illustrator e também editei fita de rolo com durex”.