A suinocultura de Mato Grosso do Sul bateu recordes em 2024 e reforça sua posição como uma das atividades mais estratégicas da economia estadual.
Com 3,39 milhões de suínos abatidos até o momento e 315 mil toneladas de carne produzidas, o setor já projeta um crescimento de 10% para o próximo ano.
Ao todo, são cerca de 300 granjas em operação, sustentando uma cadeia produtiva que reúne 129 empresas e gera aproximadamente 32 mil empregos diretos.
Os números foram apresentados durante o 7º Fórum de Desenvolvimento da Suinocultura de MS, realizado pela Asumas em Dourados. O encontro evidenciou os diferenciais competitivos do Estado, como alta produtividade, oferta de grãos a preços acessíveis, estrutura moderna e políticas públicas voltadas ao fomento da atividade.
Presente no evento, o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável da Semadesc, Rogério Beretta, destacou que o avanço do setor não se dá apenas pelo volume de produção. “A suinocultura se integra fortemente à indústria, oferece segurança ao investidor e adota cada vez mais tecnologias sustentáveis”, afirmou.
"Como toda cadeia produtiva, a suinocultura traz um grande desenvolvimento econômico regional e estadual. A gente tem que partir do princípio que as atividades do campo precisam se diversificar, e essa é uma atividade que se enquadra bem em pequenas propriedades", destacou o secretário.
Segundo ele, apesar de atualmente exigir um volume expressivo de investimento, a suinocultura, por ser uma atividade integrada à indústria, "traz segurança para o investidor, promove o desenvolvimento local, gera empregos e movimenta uma cadeia de fornecedores de insumos, tanto para a indústria quanto para as propriedades rurais".