Na avaliação de aliados de Gomes dentro do partido, a saída de Lupi — que pediu demissão do cargo — pode “ajudar” o PDT a ter um candidato próprio à Presidência da República.
A tarefa é convencer Ciro a disputar a eleição presidencial mais uma vez. Segundo parlamentares, os bons resultados em pesquisas de intenção de voto podem ajudar.
Pesquisas recentes mostram que Ciro seria o favorito em um cenário sem Lula e sem Jair Bolsonaro, em que enfrentasse, por exemplo, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
No Datafolha do início de abril, por exemplo, Ciro Gomes tem 19% das intenções de voto, contra 16% de Tarcísio, o que representa um empate no limite da margem de erro. Fernando Haddad aparece em terceiro, com 15%.