De acordo com Ronilço, o objetivo é unir forças para construir uma solução coletiva que atenda à demanda crescente por fraldas. “Hoje, depender do poder público significa não apenas enfrentar a espera pela disponibilidade das fraldas, mas também lidar com o alto custo para o município. A ideia é que, com a participação de todos, possamos não só reduzir os custos, mas também garantir que ninguém fique sem as fraldas de que precisa, seja por questões financeiras ou pela dificuldade de encontrar o produto em determinados momentos”, explica o vereador.
Além do benefício prático, a cooperativa busca envolver mães e familiares no processo, criando um espaço de socialização e troca de experiências. “Ao trazer as mães para essa construção, promovemos uma rede de apoio. É uma oportunidade para elas compartilharem desafios, aprenderem juntas e fortalecerem os laços comunitários”, destaca Ronilço.
A proposta também inclui a compra de materiais em conjunto ou a busca por financiadores, o que deve reduzir significativamente os custos de produção. Esse modelo colaborativo, segundo o vereador, pode servir como exemplo para outras iniciativas voltadas a promover dignidade e qualidade de vida.
O projeto tem como foco apoiar famílias em situação de vulnerabilidade financeira, além de atender às necessidades específicas de cuidadores de pessoas com deficiência ou idosos acamados. Para Ronilço, é essencial garantir que essas pessoas tenham acesso a itens básicos de forma contínua e digna.
“Não é apenas sobre fornecer fraldas; é sobre criar uma estrutura que permita às pessoas viverem com mais tranquilidade e segurança, sabendo que suas necessidades serão atendidas de forma acessível e solidária”, conclui o vereador.
A proposta está em fase de diálogo com instituições e representantes da sociedade civil. “Queremos a participação de todos os interessados, tanto na elaboração do projeto quanto no seu desenvolvimento”, complementa Ronilço.