Mundo

Israel diz ter atacado o quartel-general de inteligência do Hezbollah no Líbano

Força aérea israelense realizou ataque à sede estratégica do grupo armado libanês em uma série de bombardeios em Beirute






O Exército de Israel disse que sua força aérea atacou neste domingo (20) a sede da inteligência do Hezbollah e uma oficina clandestina de produção de armas em Beirute, capital do Líbano.

Em um comunicado, os militares israelenses dissem que seus caças mataram três comandantes do Hezbollah, incluindo Alhaj Abbas Salameh, uma figura importante no comando sul do grupo, Radja Abbas Awache, especialista em comunicações, e Ahmad Ali Hussein, que seria responsável pelo desenvolvimento de armas estratégicas.

Não ficou claro se os três foram mortos no ataque à sede ou em ações separadas. O Hezbollah, pro sua vez, não fez nenhum comentário imediato.

O exército israelense disse no sábado (19) que destruiu túneis e infraestrutura subterrânea no sul do Líbano e matou o vice-comandante do Hezbollah na área de Bint Jbeil na sexta-feira.

No início do domingo, testemunhas da Reuters viram fumaça subindo dos subúrbios de Beirute, mas não estava claro se isso era resultado do mesmo ataque.

O domingo foi marcado por uma série de ataques israelenses contra vilarejos no sul do Líbano.

A explosão da sede de inteligência do Hezbollah acontece um dia depois que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou o grupo armado libanês de tentar assassiná-lo e à sua esposa no sábado.

O premiê chamou a tentativa de “um erro grave”, depois que seu porta-voz disse que um drone foi lançado do Líbano em direção à residência dele em Cesareia.

Nenhum dos grupos que dispararam contra Israel no último ano, incluindo o grupo armado libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, assumiu a responsabilidade pelo ataque.

Cerca de 2.400 pessoas foram mortas no Líbano, a maioria delas no mês passado, de acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, enquanto 59 pessoas foram mortas no norte de Israel e nas Colinas de Golã ocupadas, de acordo com autoridades israelenses.

(Com informações de Dubai Newsroom, Karamallah Daher, Amina Ismail e Thomas Suen)

 

CNN Brasil