Eleições

Cai denúncia falsa contra Beto e feitiço vira contra o feiticeiro

Armação grosseira que tentou frear crescimento do candidato foi derrubada pelo Ministério Público






A estupidez e a falta de escrúpulos são traços característicos de quem não dispõe de reservas morais e éticas suficientes para fazer da verdade sua maior e melhor conselheira. Esta é a reflexão de uma sabedoria impecável, manifestada por importante personalidade da vida pública local, ligada a adversários do deputado federal Beto Pereira ao comentar que nunca viu com bons olhos a armação orquestrada na tentativa de segurar o visível crescimento do candidato do PSDB a prefeito.

Esse comentário, feito por alguém insuspeito, porque deveria estar apostando na desqualificação do líder tucano para beneficiar a quem apoia, indica que nem tudo está perdido. Primeiro, porque prova existir pessoas que não fazem da política um jogo sujo e desleal, baseado na maledicência e na mentira. E segundo, porque atesta a soberania da verdade, como ficou provado com a decisão da Procuradoria-Geral de Justiça sobre o rumoroso caso da denúncia contra Beto Pereira.

Ofício assinado pelo Procurador-Geral de Justiça, Romão Ávila Milan Junior na terça-feira, 1º, desfaz totalmente a manobra criminosa de uma denúncia certamente encomendada para atingir o candidato do PSDB e frear seu avanço nas intenções de voto, tentando envolver o seu nome em uma investigação sobre desvio de recursos no Detran-MS. O procurador constatou, com documentos, que Beto nem sequer é citado no pedido de delação premiada feito pelo denunciante David Cloky Hoffaman Chita, um foragido da Justiça.

O ofício de Millan Jr enfatiza: “(…) visando atender à solicitação ora apresentada e à vista do contido no pedido formulado pelo pretenso colaborador, importa informar que inexiste, no âmbito da Procuradoria-Geral de Justiça, proposta, tramitação ou acordo de colaboração premiada oriunda do requerimento formulado por David Cloky Hoffaman Chita, bem como que informar que no referido documento não houve a menção a fato criminoso envolvendo a pessoa de Humberto Rezende Pereira”.

PÁ DE CAL – Esta manifestação oficial do Ministério Público Estadual é uma pá de cal que sepulta o sórdido arranjo montado com os objetivos únicos de lançar dúvidas sobre sua honra e provocar impacto negativo no crescimento das intenções de voto que o impulsionam na disputa do primeiro lugar. Para fazer uma ideia da grosseria deste crime calunioso, quem denuncia Beto é o despachante David Cloky Hoffaman Chita, um foragido da Justiça porque tem contra si um mandado de prisão por envolvimento em esquemas de corrupção no Detran-MS.

Acusado de liderar o esquema de desvio de verbas, Chita tem tentado um acordo de delação premiada. No entanto, segundo o site de notícias Midiamax, o despachante teria envolvido o nome de Beto Pereira no esquema, afirmando que o candidato seria o chefe da suposta quadrilha e que utilizaria os recursos desviados para financiar sua campanha à Prefeitura de Campo Grande.

O MPE-MS negou com veemência estas ilações. “No sobredito requerimento não há menção a nenhum fato envolvendo o ora requerente – Humberto Rezende Pereira, sequer havendo menção a seu nome no sobredito documento”, pontua, Romão Avila Milan Junior. Para Beto Pereira, toda mentira nasce defunta, porque não sobrevive diante da verdade – “para desespero dos meus adversários”.

 

 
 
Folha de Campo Grande