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Donos do Nasa Park são multados em R$ 2,65 milhões por desastre ambiental

Ainda de acordo com o laudo, o colapso da barragem causou sérios danos à biodiversidade local e à qualidade das águas, além de comprometer a infraestrutura da região






A decisão foi tomada pelo Governo do Estado após uma rigorosa análise dos danos causados pelo rompimento da barragem. De acordo com laudos técnicos, o desastre ambiental provocou a contaminação de recursos hídricos, a destruição de habitats naturais e prejuízos à fauna e flora local.

As multas aplicadas aos responsáveis pelo Nasa Park se baseiam em diversas infrações ambientais, como a falta de licenças para a construção e operação da barragem, a causa de poluição e os danos à biodiversidade. As penalidades visam reparar os danos causados ao meio ambiente e servir como um exemplo para que outros empreendedores atuem de forma mais responsável.

Impacto do Desastre

O rompimento da barragem do Nasa Park teve um impacto significativo na região. Além dos danos ambientais, o incidente causou prejuízos financeiros e emocionais aos moradores do condomínio e às comunidades vizinhas. Casas foram inundadas, a infraestrutura foi danificada e o equilíbrio ecológico da região foi comprometido.

As autoridades ambientais estão monitorando a situação e exigindo que a empresa responsável adote medidas para reparar os danos causados. Além das multas, os responsáveis pelo rompimento da barragem podem responder por crimes ambientais.

Laudo técnico

O governo também divulgou laudo técnico elaborado pelo Imasul, que aponta que o rompimento da barragem resultou no escoamento abrupto de aproximadamente 693.455 m³ de água. O fluxo de água impactou os municípios de Jaraguari e Campo Grande. “O laudo teve como objetivo identificar, qualificar e quantificar os danos ambientais, fornecendo uma base técnica para as medidas corretivas e punitivas subsequentes”, diz nota do governo.

Ainda de acordo com o laudo, o colapso da barragem causou sérios danos à biodiversidade local e à qualidade das águas, além de comprometer a infraestrutura da região. “O laudo técnico também revelou que a Licença de Operação n.º 41/2014, que regulamentava os loteamentos Nasa Park I e II havia expirado, tornando as operações nessas áreas irregulares. Além disso, as barragens no córrego Estaca estavam operando sem a licença ou autorização do órgão ambiental competente, configurando uma situação de irregularidade”.

Instruções – Os donos do loteamento ainda foram instruídos a regularizar os barramentos existentes, apresentar um laudo técnico sobre as causas do rompimento e implementar um “Programa de Recuperação das Áreas Degradadas”. Além disso, será necessário monitorar continuamente a qualidade das águas e do solo afetados para garantir a recuperação dos ecossistemas.