No último dia 12 de agosto, a Comissão de Justiça do Corinthians entregou um relatório para o CD a respeito de investigações sobre alguns temas que envolvem a gestão de Augusto, como as negociações com a VaideBet (ex-patrocinadora máster) e a Gazin (empresa de colchões que tem espaço no uniforme de treino).
Ficou decidido no Parque São Jorge que Augusto e pessoas que são ou foram ligadas à gestão seriam ouvidas pela Comissão de Ética. Além do presidente, Armando Mendonça (segundo vice-presidente), Rozallah Santoro (ex-diretor financeiro), Yun Ki Lee (ex-diretor jurídico), Fernando Perino (ex-integrante do departamento jurídico), Marcelo Mariano (diretor administrativo) e Rubens Gomes (ex-diretor de futebol) estão sendo investigados internamente.
Augusto entregou sua defesa à Comissão de Ética no final de setembro. “Faço questão de responder e esclarecer tudo que me for perguntado na Comissão de Ética para deixar tudo às claras e finalizar esse tema. Que todos sejam julgados e que se cumpra o estatuto do clube”, disse Augusto Melo, em nota oficial, na oportunidade.
No dia 26 de agosto, de forma paralela à investigação da Comissão de Ética, um grupo de conselheiros enviou ao Conselho um requerimento que solicita a destituição de Augusto Melo.
O documento, de autoria do "Movimento Reconstrução SCCP", contém mais de 50 assinaturas, número mínimo para que a solicitação seja apreciada pelo presidente do CD.
Por ora, não há previsão de quando a votação deve acontecer. Há uma preocupação entre os conselheiros para que os desdobramentos internos não atrapalhem a luta do time pela permanência na Série A do Campeonato Brasileiro.