Política e Transparência

Após perder 2 reeleições, tucano lidera com 60% e bate candidatos de Bolsonaro e Lula em Ribas

Roberson perdeu duas vezes para candidatos do PSDB e, agora no ninho tucano, chega a 60% na disputa






O ex-prefeito de Ribas do Rio Pardo, Roberson Moureira (PSDB), lidera com folga e chega a atingir 60 % na disputa pela prefeitura da cidade, marcada pela construção da fábrica de celulose da Suzano. Ele bate os candidatos de Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cidade.

Único prefeito do PT em Mato Grosso do Sul, João Alfredo tem rejeição altíssima e figura na lanterna na disputa pela reeleição, segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência.

A pesquisa ouviu 500 eleitores entre os dias 26 e 30 de abril deste ano em Ribas do Rio Pardo. A margem de erro é de 4,89% para mais ou menos. O nível de confiança do levantamento é de 95%. A sondagem foi registrada na Justiça Eleitoral com o número MS-02043/2024. Fonte: O Jacaré

 

Conforme a espontânea, quando o pesquisador não apresenta nomes para o eleitor, Roberson lidera com 30,60%, seguido por José Domingues Ramos, o Zé Cabelo (PSDB), com 4,60%, Tânia Ferreira com 4,60%, Paulo Tucura (PL) com 2,40%, Nego da Borracharia com 2%, João Alfredo com 1,80%. Brancos, nulos e indecisos somariam 54%.

Na estimulada, o candidato do PSDB chega a 60%, contra 10,20% do ex-prefeito apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e 7% de João Alfredo. Nulos, brancos e indecisos totalizam 22,2%.

No quesito rejeição, o atual prefeito, que trocou o PSOL pelo PT, chega a 65%, contra 10% de Tucura e 7% de Moureira. Só 18% não rejeitariam nenhum dos candidatos.

Roberton Moureira foi prefeito de Ribas pela primeira vez em 2003, quando houve a cassação de Zé Cabelo e uma série de escândalos na política local. Ele perdeu duas reeleições para candidatos do PSDB. Em 2004, Joaquim dos Santos ganhou por 280 votos. Em 2012, Zé Cabelo venceu por 196 votos.

Paulo Tucura foi prefeito de 2017 a 2020 e não tentou a reeleição após ser alvo de operação do Gaeco. Agora, ele tenta se reabilitar na política com o apoio de Bolsonaro.