Mesmo num cargo essencialmente técnico, o papel político tornou-se fundamental na dinâmica do servidor com a responsabilidade de pensar, executar e monitorar os resultados do modelo de governança. Eram tempos muito difíceis, com crises econômicas sucessivas agravadas pela epidemia da Covid-19. Todavia, a direção administrativa de Azambuja, sustentada por uma eficiente organicidade política, deu ao Estado as condições para resistir à conjuntura recessiva, retomar o crescimento e consolidar-se como referência nacional de desempenho em gestão pública.
Os méritos creditados ao governador também se estenderam ao seu auxiliar de estratégia. Ambos tiveram da sociedade uma visibilidade que se elevou com o amplo reconhecimento, materializado na apresentação do político Riedel, candidatando-se e vencendo a disputa sucessória. Não lhe faltaram, neste triunfo, o apoio capilar dos diversos setores ideológicos, inclusive da esquerda, com os votos garantidos por partidos como o PSB, o PT e o PDT.
OS NÚMEROS
Registrada na Justiça Eleitoral com o número MS-05358/2024, a pesquisa ouviu 800 eleitores entre 19 e 24 deste mês. A margem de erro é de 3,5% para mais ou menos e o intervalo de confiança é de 95%. A aprovação de Riedel chega a 72,6% dos campo-grandenses. É uma taxa que fica ainda mais significativa, comparada aos demais gestores da união e outros estados e municípios, que, quando são aprovados, sequer atingem 50%.
De acordo com a amostragem, 52,3% avaliam a administração Riedel como ótima ou boa, 31,6% dizem ser regular, e 13,5 a consideram ruim ou péssima, enquanto 2,6% não sabem ou não opinaram. O índice de aprovação e reprovação é semelhante entre homens e mulheres, sendo de 72,1% e 23,2%, respectivamente entre eles; e 73,0% e 22,8%, entre elas, assim como em relação à faixa etária.
Entre jovens de 16 a 24 anos é alta e surpreendente a aprovação do gesto tucano: 70,3%. Mais vigorosa ainda é o “aprove-se” dos idosos com mais de 60 anos: 73,5%. Nestes dois grupos, os índices de reprovação ficaram em 23,1% e 21,6%, respectivamente. O instituto entrevistou ainda outros segmentos. De 25 a 34 anos, a aprovação é de 72,5% e a reprovação de 24,0%. De 35 a 44 anos, as taxas são de 72,9% e 24,1%. E de 45 a 59 anos, os patamares são de 72,8% e 22,3%. Folha CG