Policial

Justiça volta atrás e decide que Ronnie Lessa ficará mais um ano no presídio federal de Campo Grande

Mais cedo, a 5ª Vara Federal de Campo Grande havia determinado que Lessa voltasse ao Rio de Janeiro



Lessa está preso desde 2019 e, em Campo Grande, desde dezembro de 2020(Agência Brasil)




Apontado como executor do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, no Rio de Janeiro, o ex-policial militar Ronnie Lessa deve ficar mais um ano em detenção no presídio federal em Campo Grande.

A decisão da Justiça Federal foi dada nesta quarta-feira (3). Lessa está preso desde 2019 e, em Campo Grande, desde dezembro de 2020.


O prazo de permanência de Ronnie Lessa terminou no dia 21 de março deste ano. Se o prazo não fosse renovado, iria retornar ao sistema penal do Rio, onde responde a diversos processos na 4ª Vara Criminal.

Mais cedo, a 5ª Vara Federal de Campo Grande havia determinado que Lessa voltasse ao Rio de Janeiro em até 30 dias. Decisão foi desconsiderada após o juiz tomar ciência da decisão da 4ª Vara Criminal do Rio.

Lessa é um dos delatores do caso Marielle e apontou os irmãos Brazão em seu depoimento como os mandantes do assassinato. Segundo ele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ), têm participação no homicídio da vereadora.


Eles foram presos na semana passada por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e também estão em presídios federais. A defesa dos envolvidos nega as acusações